segunda-feira, 2 de novembro de 2009

domingo, 1 de novembro de 2009

Comida especial !!!







Hoje tive o previlégio de estar com minha mãe,ela veio me visitar.E como todo dia de domingo desejamos comer algo diferente nada melhor que comida de mãe,ainda fiz charme e me ofereci para fazer o almoço,mas como toda mãe que se preze ela não concordou e fez aquele maravilhoso arroz com galinha,um prato único,porém perfeito,para não dizer que explorei minha mãezinha e não fiz nada,foi eu que preparei a saladinha para acompanhar o delicioso prato.
É meus caros colegas ,hoje dou muito valor a comidinha da minha mãe,pois é muito triste chegar o dia de domingo e o prato pricipal ser Miojo kkkkkkkkk. Comida de mãe tem gosto diferente,tem cheiro diferente,e não tem cozinheiro que saiba fazer igual.
Que bom que Deus hoje me deu essa graça de dizer:
- Hummmm que delícia essa comidinha de mãe rsrsrs.

Medo do Dentista !!!





Quem nunca teve medo de dentista? rs Basta ouvir o barulhinho da broca que dá aquele frio na barriga,lembro que eu era uma garota muito chorona e que fazia minha mãe passar vergonha no consultório do dentista,pois eu dava escândalos.Gritava,chorava,pedia pelo amor de Deus que me tirassem dali,sem contar que a nossa dentista tinha um probleminha auditivo e para que ela escutasse eu tinha que berrar muito rsrs.Hoje as coisas são diferentes achei muito legal essa matéria que fala justamente desse medo tão terrível que as pobres criancinhas passam.Achei interessante compartilhar essa leitura com vocês pais que hoje sofrem assim como minha mãe sofreu comigo rsrrs.

Beijocas...      E boa leitura!!!






Terapia ajuda crianças a superar medo de dentista


Técnica usa desenhos e estórias para trabalhar a fobia e detectar traumas anteriores


Por Minha Vida



Uma nova técnica desenvolvida pela Universidade de São Paulo, baseada em método que usa histórias e desenhos, auxilia no tratamento odontológico de crianças e adolescentes, revelando a origem da fobia que alguns sentem da consulta com o dentista.
Foram avaliadas 15 crianças e adolescentes, com idades entre 7 e 14 anos, da cidade de São Paulo. Elas foram encaminhadas por dentistas que não conseguiam atendê-los devido à fobia que apresentavam. Durante a consulta, eles choravam, não deixavam aplicar a anestesia, pulavam da cadeira, fechavam a boca de uma maneira que impedia o acesso dos dentistas, entre outras ações que impossibilitavam o atendimento, enquanto os mais novos, entre dois e três anos, chutavam ou tentavam morder o dentista.
Durante três semanas, estas crianças e adolescentes fizeram cinco desenhos ligados ao medo que sentiam do dentista e contaram cinco estórias associadas a cada um desses desenhos. Com isso, eles conseguiam verbalizar o próprio medo. Durante as sessões, que duravam em média 50 minutos, uma psicanalista fazia intervenções comentando algo ligado à estória que o paciente contava. A dinâmica possibilitou que, a partir da verbalização dos medos da criança, a psicanalista conduzisse a sessão psicoterapêutica de maneira que esses medos pudessem ser entendidos e, muitas vezes, minimizados e até superados.
Dos 15 pacientes que participaram do estudo, 14 conseguiram superar o medo e ser atendidos pelos dentistas. Outros três, além desses 15, abandonaram o tratamento antes do final da pesquisa. Para os pesquisadores, esta pode ser uma solução simples para acabar com o problema evitando sedações e traumas futuros. Eles esperam introduzir a nova técnica no atendimento odontológico a partir do ano que vem.



Solidão



Alguma vez você já se sentiu só? Você já procurou entrar fundo nesse sentimento de solidão para perceber o que acontece?
No vocabulário de língua portuguesa a palavra "solidão" significa: estado de quem se sente ou está só.
A solidão é um estado interno, a princípio um sentimento de que algo ou alguém está faltando. Uma sensação de separatividade e desconexão com algo ainda inconsciente, sendo que numa visão espiritualista é a separação de Deus, Eu Superior, Self, Vida ou o Todo.
Atualmente, existem em algumas cidades muitas pessoas que já moram só e que apresentam um a vida bastante independente. Não podemos dizer que são pessoas solitárias, desde que elas se sintam em paz com essa situação. Entretanto, o que se mostra é que o sentimento de solidão pode estar presente em qualquer lugar ou situação. A pessoa pode sentir solidão durante uma festa com os amigos, no trabalho e até mesmo dentro de casa com a própria família.
Cada ser humano vem sozinho ao mundo, atravessa pela vida como uma pessoa separada e morre finalmente sozinho. As fases de passagem pela vida física e para além dela trazem muitas experiências, onde tudo é passageiro e impermanente. As situações, os encontros e os fatos da vida surgem, permanecem por algum tempo e se vão.
Portanto, procure refletir quando estiver sentido solidão. Com o que você ainda está resistindo no seu momento atual? Existe algo que precisa partir e você ainda não percebeu ou não aceitou essa possibilidade?
A idéia da separação e do estar só é apenas uma ilusão, pois nada se vai totalmente e nada está separado. Ficará sempre a lembrança no qual contém toda a experiência e vivência ocorrida o que é muito rico.
Perceber que você está se sentindo só é muito importante para o seu crescimento. Utilize desse sentimento como uma alavanca para assumir plenamente a sua vida, para agir a partir de si, fortalecer a sua base e seguir em frente, manifestando a sua própria força dentro dos seus objetivos.
Tenha a sua própria companhia, dê atenção, escute, e acolha aquilo que você é e manifesta. Seja o seu melhor amigo. A partir de então, você perceberá que a solidão deixará de existir naturalmente.



quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A dor de perder um filho - Por Odete dos Santos*



Gente achei lindo esse texto,ao ler as lágrimas correram por minha face e como uma mãe que já sentiu a dor de perder um filho,dedico esse texto a todas as mãe que nesse dia 2 de novembro sofrem a saudade de um filho perdido. E lembrem-se sempre:   Saudade sim,tristeza não!!!  A vida continua !!!!



Perder um filho, através de um aborto espontâneo ou retido, ou mesmo já na gravidez avançada, é a maior dor que uma mãe pode sentir, porque houve a interrupção do caminho natural da vida, que é gerar, gestar, parir e criar. A vida não prosseguiu, foi abruptamente interrompida. Passar pela perda do bebê, em qualquer uma destas fases é passar pela perda de um pedaço de nós. A dor da perda é tão imensa que não pode ser descrita, é uma imensa mistura de sentimentos, que vão da dor física à psicológica, da raiva, do rancor, à dúvida e à culpa.

A dor física acontece quando há a expulsão do bebê, são contrações iguais as do parto, porém sabe-se que o bebê não irá nascer vivo.A dor psicológica é a que nos anestesia, nos confunde, nos dopa.A raiva é o sentimento que se tem em relação a tudo e a todos à nossa volta, mas principalmente em relação a si mesma, a este sentimento está associada a culpa: afinal, o que fiz de errado? Eu tinha o poder de evitar o aborto?
A dúvida é causada pela indefinição dos motivos que levaram à perda.
Normalmente estes sentimentos são sentidos todos juntos, causando o marasma de sentimentos.
A forma de lidar com a dor da perda depende de cada mulher, não existem regras, mas todas devem viver o luto. Luto pela morte do filho. Somente vivendo o luto, a mulher consegue atravessar a dor e continuar a viver.Não adianta não chorar, não falar, não gritar, não desabafar. Porém nem sempre as pessoas que estão a nossa volta sabem como ouvir, o que falar e como aconselhar.As pessoas, nestes casos, só precisam estar ao lado, se colocar ao lado, se fazer presente, amparar, abraçar; não adianta dar exemplos, fazer colocações simplistas ou religiosas do assunto, porque somente a mulher que perdeu sabe o valor que tinha este filho, e somente ela sabe o tamanho da sua dor.Perder um filho é perder um pedaço de nós, sobreviver à perda, é o aprendizado que advém de tudo isto.

*Odete dos Santos, é Engenheira Civil, teve duas perdas gestacionais, é moderadora do grupo de apoio a perdas gestacionais “Unidas Pela Dor”, e uma das idealizadoras da ONG Projeto Ser Mãe.



segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Alfabetização e Letramento,o que é isso?



Algo preocupante na pedagogia hoje é o fato dos  pedagogos não distinguirem a diferença entre alfabetização e letramento.Leciono no 8º período do curso de pedagogia e muitos alunos ainda demonstram dúvidas sobre o que é uma pessoa alfabetizada e letrada.Nas minhas leituras diárias encontrei esse texto da Magda Soares onde ela explica muito bem o processo de alfabetização e letramento e resolvi compartilhar com vocês,pois todo pedagogo que se preze deve saber o que é ALFABETIZAR e LETRAR.

Divirtam-se com esse texto! beijos...


O que é letramento e alfabetização


Neste texto, vamos discutir conceitos e, portanto, palavras, ou, se quiserem, vamos discutir palavras e, portanto, conceitos: os conceitos alfabetização e letramento, as palavras alfabetização e letramento.

Em um primeiro momento, gostaria de fazer um "passeio" pelo campo semântico em que se inserem essas palavras, esses conceitos. São palavras de uso comum, conhecidas, exceto talvez letramento, palavra ainda desconhecida ou mal entendida, ou ainda não plenamente compreendida pela maioria das pessoas, porque é palavra que entrou na nossa língua há muito pouco tempo.

ALFABETIZAÇÃO


ALFABETIZAR ALFABETIZADO


ANALFABETISMO ANALFABETO


LETRAMENTO


LETRADO ILETRADO


ALFABETISMO




Não precisamos definir essas palavras, porque estamos familiarizados com elas, talvez com exceção apenas da palavra letramento. Mas vou me deter nelas para conduzir nossa reflexão em direção ao sentido de letramento.

Vejamos as definições que aparecem no dicionário Aurélio:

analfabetismo: estado ou condição de analfabeto

a(n) + alfabet + ismo

-izar:

sufixo,

indica: tornar, fazer com que.

Exemplos:

suavizar: tornar suave;

industrializar: tornar industrial

Alfabetizar é tornar o indivíduo capaz de ler e escrever.

Alfabetização: ação de alfabetizar

Alfabet + iza(r) + ção

-ção: sufixo que forma substantivos

indica: ação

Exemplos:

traição: ação de trair

nomeação: ação de nomear



Alfabetização é a ação de alfabetizar, de tornar "alfabeto".

Causa estranheza o uso desa palavra "alfabeto", na expressão "tornar alfabeto". É que dispomos da palavra analfabeto, mas não temos o contrário dela: temos a palavra negativa, mas não temos a palavra positiva.

É no campo semântico dessas palavras que conhecemos bem - analfabetismo, analfabeto, alfabetização, alfabetizar - que surge a palavra letramento. Como surgiu essa palavra e o que quer ela dizer?

LETRAMENTO?

Conhecemos as palavras letrado e iletrado:

Letrado: versado em letras, erudito

iletrado: que não tem conhecimentos literários

uma pessoa letrada = uma pessoa erudita, versada em letras (letras significando literatura, línguas)

uma pessoa iletrada = uma pessoa que não tem conhecimentos literários, que não é erudita; analfabeta, ou quase analfabeta.

O sentido que temos atribuído aos adjetivos letrado e iletrado não está relacionado com o sentido da palavra letramento.

A palavra letramento ainda não está dicionarizada, porque foi introduzida muito recentemente na língua portuguesa, tanto que quase podemos datar com precisão sua entrada na nossa língua, identificar quando e onde essa palavra foi usada pela primeira vez.

Parece que a palavra letramento apareceu pela primeira vez no livro de Mary Kato: No mundo da escrita: uma perspectiva psicolinguística, de 1986.

A palavra letramento não é, como se vê, definida pela autora e, depois dessa referência, é usada várias vezes no livro; foi, provavelmente, essa a primeira vez que a palavra letramento apareceu na língua portuguesa - 1986.

Depois da referência de Mary Kato, em 1986, a palavra letramento aparece em 1988, no livro que, pode-se dizer, lançou a palavra no mundo da educação, dedica páginas à definição de letramento e busca distinguir letramento de alfabetização: é o livro Adultos não alfabetizados - o avesso do avesso, de Leda Verdiani Tfouni (São Paulo, Pontes, 1988, Coleção Linguagem/Perspectivas) um estudo sobre o modo de falar e de pensar de adultos analfabetos.

Mais recentemente, a palavra tornou-se bastante corrente, aparecendo até mesmo em título de livros, por exemplo: Os significados do letramento, coletânea de textos organizada por Ângela Kleiman, (Campinas, Mercado das Letras, 1995) e Alfabetização e letramento, da mesma Leda Verdiani Tfouni, anteriormente mencionada (São Paulo, Cortez, 1995, Coleção Questões de nossa época).

Na busca de esclarecer o que seja letramento, talvez seja interessante refletirmos sobre o seguinte: vivemos séculos sem precisar da palavra letramento; a partir dos anos 80, começamos a precisar dessa palavra, inventamos essa palavra - por quê, para quê?

Por que aparecem palavras novas na língua?

Resposta:

Na língua sempre aparecem palavras novas quando fenômenos novos ocorrem, quando uma nova idéia, um novo fato, um novo objeto surge, são inventados, e então é necessário ter um nome para aquilo, porque o ser humano não sabe viver sem nomear as coisas: enquanto nós não as nomeamos, as coisas parecem não existir. Um exemplo:

Hoje em dia se usa com muita freqüência a palavra globalização, abrimos o jornal e lá está a palavra globalização; poucos anos atrás, ninguém usava essa palavra, não no sentido com que a estamos usando atualmente. Por que surgiu a palavra globalização ( Porque surgiu um fenômeno novo na economia mundial, e foi preciso dar um nome a esse fenômeno novo -surge assim a palavra nova.

Outros exemplos

Portanto: o termo letramento surgiu porque apareceu um fato novo para o qual precisávamos de um nome, um fenômeno que não existia antes, ou, se existia, não nos dávamos conta dele e, como não nos dávamos conta dele, não tínhamos um nome para ele.

Três perguntas precisam agora ser respondidas:

Qual é o significado dessa palavra letramento?

Por que surgiu essa nova palavra, letramento?

Onde fomos buscar essa nova palavra, letramento?

Comecemos por responder à última pergunta.

Onde fomos buscar a palavra letramento?

Na verdade, a palavra letramento é uma tradução para o Português da palavra inglesa literacy; os dicionários definem assim essa palavra:

literacy = the condition of being literate

littera + cy

palavra latina = letra -cy: sufixo, indica qualidade, condição, estado. Exemplo: innocency: condição de inocente.



Traduzindo a definição acima, literacy é "a condição de ser letrado" - dando à palavra letrado" sentido diferente daquele que vem tendo em português. Em inglês, o sentido de literate é:

literate: educated; especially able to read and write (educado; especificamente, que tem a habilidade de ler e escrever)

Literate é, pois, o adjetivo que caracteriza a pessoa que domina a leitura e a escrita, e literacy designa o estado ou condição daquele que é literate, daquele que não só sabe ler e escrever, mas também faz uso competente e freqüente da leitura e da escrita.

Há, assim, uma diferença entre saber ler e escrever, ser alfabetizado, e viver na condição ou estado de quem sabe ler e escrever, ser letrado (atribuindo a essa palavra o sentido que tem literate em inglês). Ou seja: a pessoa que aprende a ler e a escrever - que se torna alfabetizada - e que passa a fazer uso da leitura e da escrita, a envolver-se nas práticas sociais de leitura e de escrita - que se torna letrada - é diferente de uma pessoa que ou não sabe ler e escrever - é analfabeta - ou, sabendo ler e escrever, não faz uso da leitura e da escrita - é alfabetizada, mas não é letrada, não vive no estado ou condição de quem sabe ler e escrever e pratica a leitura e a escrita.

O adjetivo letrado, e seu feminino letrada serão usados no restante deste texto com um significado que não é o que têm (por enquanto) nos dicionários: serão usados para caracterizar a pessoa que, além de saber ler e escrever, faz uso freqüente e competente da leitura e da escrita. Serão usados também os adjetivos iletrado/iletrada como seus antônimos.

Estado ou condição: essas palavras são importantes para que se compreendam as diferenças entre analfabeto, alfabetizado e letrado; o pressuposto é que quem aprende a ler e a escrever e passa a usar a leitura e a escrita, a envolver-se em práticas de leitura e de escrita, torna-se uma pessoa diferente, adquire um outro estado, uma outra condição.

Socialmente e culturalmente, a pessoa letrada já não é a mesma que era quando analfabeta ou iletrada, ela passa a ter uma outra condição social e cultural - não se trata propriamente de mudar de nível ou de classe social, cultural, mas de mudar seu lugar social, seu modo de viver na sociedade, sua inserção na cultura - sua relação com os outros, com o contexto, com os bens culturais torna-se diferente.

Há a hipótese de que tornar-se letrado é também tornar-se cognitivamente diferente: a pessoa passa a ter uma forma de pensar diferente da forma de pensar de uma pessoa analfabeta ou iletrada.

Tornar-se letrado traz, também, conseqüências lingüísticas: alguns estudos têm mostrado que o letrado fala de forma diferente do iletrado e do analfabeto; por exemplo: pesquisas que caracterizaram a língua oral de adultos antes de serem alfabetizados, e a compararam com a língua oral que usavam depois de alfabetizados, concluíram que, após aprender a ler e a escrever, esses adultos passaram a falar de forma diferente, evidenciando que o convívio com a língua escrita teve como conseqüências mudanças no uso da língua oral, nas estruturas lingüísticas e no vocabulário.

sábado, 17 de outubro de 2009

Como é bom ter uma FAMÍLIA!

Depois que vim morar em Sergipe passei a dar mais valor a momentos em família,coisas que antes não costumava fazer hoje sinto muito prazer em fazer,como conversar com minha mãe.Quando vou ao Recife vou dormir tarde ouvindo ela contar as novidades,e andar de carro com a minha irmã mesmo sem ser para passear,só para acompanhá-la tornou-se uma diversão para mim.Sem contar ficar babando ao ver meu sobrinho falar palavrinhas novas.Nossa!!! é muito bom,da última vez que estive lá ele não parou de dizer titia,achei lindo .Esses simples momentos hoje me fazem muito bem e me deixam muito feliz.

Bom, quero partilhar com vocês um artigo que li do presidente dos Estados Unidos,cujo o tema era FAMÍLIA,achei lindo a forma como ele abordou o tema e virei  fã do Obama,pois se todos pensassem como ele o mundo seria muito melhor.


Obama participou hoje do primeiro fórum nacional na Casa Branca para dialogar sobre os danos da ausência da figura paterna na família. Segundo o Governo americano, a intenção é organizar mais reuniões regionais nos próximos meses, na busca de ideias para formular políticas de apoio aos pais.

Obama, que cresceu sem a presença paterna e foi criado por sua mãe e seus avós maternos, lembrou que 23% das crianças americanas crescem sem conhecer seu pai, problema que é mais agudo na comunidade afro-americana, onde supera a casa dos 50%.
O presidente alertou que a ausência do pai aumenta as possibilidades de que os filhos abandonem os estudos, cometam crimes, fujam de casa e se transformem, eles próprios, em pais adolescentes.


"Se queremos que nossos filhos tenham sucesso na vida, necessitamos de pais que entendam que seu trabalho não termina com a concepção, que o que verdadeiramente transforma um homem em pai é sua capacidade de criar um filho e investir nele", enfatizou.


Em um momento mais íntimo do evento, Obama lembrou como, apesar do abandono de seu pai, foi ele quem o iniciou em duas de suas grandes paixões, ao presenteá-lo com sua primeira bola de basquete e levá-lo a seu primeiro show de jazz.


"Quero enfatizar que são os pequenos momentos e gestos os que podem fazer uma grande diferença" na vida de uma criança, afirmou o chefe de Estado.